COMO SABER SE ESTOU COBRANDO O VALOR JUSTO?

ARTIGOS | 06/09/2017

Existem alguns questionamentos que nos acompanham durante toda a nossa trajetória profissional, e um deles é saber se estamos cobrando um valor justo. Quem nunca se pegou pensando nisso, ou até mesmo se comparando com a concorrência, que atire a primeira pedra! Precificar não é das coisas mais fáceis na arte de empreender, e todo empresário já tropeçou na hora de definir estrategicamente o seu preço.

Se você procurar, certamente achará fórmulas para cálculo de custos e lucros, mas o primeiro alerta que posso te dar é justamente que, quando falamos de precificação, nem tudo se trata de dinheiro! Pode soar estranho, mas é verdade! Foi-se o tempo em que o preço de um produto/serviço era baseado somente no seu valor material. Quer um exemplo? Se assim fosse, a Starbucks, a maior rede de cafeterias do mundo, não cobraria cerca de US$ 7 por uma bebida tão barata, certo? E esse preço, por muitos, é considerado justo, afinal, os consumidores da marca são fieis e cada dia mais lojas são abertas.

Esse exemplo ilustra perfeitamente o quanto é variável a noção de “justiça” em relação a um preço, principalmente quando tantas óticas precisam ser levadas em conta: você precisa saber o que o seu cliente acha sobre o seu preço, mas também precisa ter uma opinião formulada sobre isso e não ser movido completamente pelas impressões do mercado. Mas como colocar isso em prática?

Antes de mais nada, você precisa saber que deve levar em conta alguns fatores que envolvem o conceito de “valor”. Vou mostrar alguns a você. Vamos lá?

– Valor de Custo: Essa é a parte prática da precificação, que leva em consideração valores reais como: custo com embalagens, funcionários, equipamentos e tudo o que envolve a logística da sua prestação de serviço ou da elaboração do seu produto. Se o foco do seu negócio for entregar, do início ao fim, materiais de excelência, é justíssimo que esse custo seja levado em consideração na hora de precificar.

– Valor de mercado: Quanto a concorrência tem praticado? Você precisa saber disso para ter uma base, mas não significa que vá utilizar dos seus parâmetros para desenhar o seu preço. Afinal, além do valor de mercado, existe o…

– Valor agregado: Esse valor diz respeito a sua estratégia de marketing, e à maneira como você quer ser enxergado pelo mercado em geral. Você é uma marca exclusivista ou popular? O seu produto é personalizado? O seu atendimento e pós-venda são cuidadosos? Se sim, nada mais justo do que cobrar um valor que justifique tamanha atenção e profissionalismo, afinal, todo capricho tem um custo, e o cliente que está disposto a pagar sabe disso!

Saiba que, ainda que leve em conta todos esses fatores, ainda poderá bater aquela dúvida, e isso é saudável para qualquer negócio, afinal, quando empreendemos, estamos sempre longe de ter certezas, e nossas dúvidas nos ajudam a recalcular as rotas quando necessário! 

Se você ainda se pergunta se o seu preço é justo, observe a reação do mercado a ele, e o quanto você entrega o que promete através do seu serviço: esse já é um bom termômetro! 

Você encontra mais detalhes sobre o tabu da precificação no meu e-book que você pode baixar gratuitamente no www.meunegociodefotografia.com.br/ebook.

Se você ainda não me segue nas redes sociais @silviamartinspro dá uma passadinha por lá, tem muita interessante pra você!

No vemos no próximo artigo.
Abraços, Silvia Martins.

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